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Rev. bras. educ. méd ; 44(supl.1): e135, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137583

RESUMO

Resumo: Introdução: Os movimentos sociais, organizados em torno da reforma sanitária, contribuíram para a institucionalização do processo de formação em saúde no país que deve estar em consonância com as reais necessidades de saúde da população e, dessa forma, promover a inclusão e equidade na perspectiva da social accountability. Isso se torna ainda mais importante no contexto da pandemia da Covid-19, já que se vivencia uma nova prioridade de saúde. Entretanto, o que se tem observado ao longo da pandemia da Covid-19 é um despreparo profissional para um cuidado integral em saúde que considere as pessoas e comunidades historicamente invisibilizadas. Objetivo: Analisar criticamente as questões das diversidades em relação às Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Medicina (DCN). Desenvolvimento: Por meio de três blocos temáticos - "Análise comparativa das DCN de 2001 e 2014 na perspectiva da diversidade","Como podemos problematizar as questões da diversidade a partir das DCN de 2014?" "As DCN de 2014 e o que precisamos tornar mais evidente na busca pela diversidade no ensino médico" -, aprofundou-se o debate crítico e reflexivo sobre a educação médica a partir da perspectiva de diversidade. Constatou-se a necessidade de uma articulação formativa e assistencial com as demais políticas públicas em saúde, principalmente aquelas relacionadas a populações marginalizadas. Conclusão: A pandemia da Covid-19 mostra-se como uma oportunidade de a mídia e a sociedade como um todo olharem para as desigualdades sociais em saúde, considerarem a relevância do SUS e enfatizarem os múltiplos apontamentos contemporâneos que evidenciam que os projetos pedagógicos e os componentes curriculares dos cursos de Medicina precisam ser atualizados e se comprometer com a construção de uma proposta de ensino e cuidado em saúde que valorize a diversidade e diminuição das iniquidades em saúde.


Abstract: Introduction: Social movements for Public Health Reform in Brazil have contributed toward the institutionalization of the health training process, to bring it in line with real public health needs, thus promoting inclusion, equality and an approach based on social accountability. With the onset of the Covid-19 pandemic this change has become even more important, as a new health priority has emerged. However, throughout the pandemic there has been an evident lack of professional preparation to provide comprehensive health care for people and communities who have historically been disregarded. Objective: Critically analyze the issues of diversities in relation to the National Curriculum Guidelines (DCNs) for the undergraduate medicine courses. Development: The critical and reflexive debate on Medical Education is developed from a perspective of diversity in three parts: 1: Comparative analysis of the DCNs from 2001 to 2014 in relation to the perspective of diversity; 2: How the issues of diversity can be critically questioned based on the 2014 DCNs; 3: The 2014 DCNs and what needs to be demonstrated in the search for diversity in medical education. Furthermore, the need for a connection between training and care was made explicit through the other public health policies, especially those related to marginalized groups. Conclusion: The Covid-19 pandemic has proven to be an opportunity for the media and society as a whole to recognize social inequalities in health care and the relevance of the Unified Health System (SUS), and to highlight the multiple indications that the pedagogical projects and curricular components of Medicine courses need updating and to commit to building an educational and health care proposal that values diversity and reduces inequalities in health.

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